22 de jul. de 2014

A infância sempre será uma benção porque é nela que nos descobrimos como pessoas e que dentre algumas, somos amados e elevados como prioridade. Contudo, ela é uma fase da vida, mas de longe a mais longa porque carregaremos eternamente. Nela, temos o resumo do que nos contam ao imaginarmos em nossas mentes juvenis, os príncipes e princesas, os contos de fadas e os amores infantis.
Mas à medida que crescemos, embarcamos em outros sonhos, amores, desejos, temos que deixa-los dormir por um tempo; e neste longo sono, convivemos com pessoas, que não são boas nem más, pois assim como a moeda tem 3 lados, é em cima de sua borda que avaliamos as mesmas e o que permitimos que elas nos façam. Todos que nos amam ou aprontam, estão ali porque um dia nos permitimos a elas, e se as mantemos, ainda que massacrado pela parte delas que vimos que não presta, é que em algum momento estamos nos testando pra ver se nos tornamos iguais ou somos melhores porque aprendemos – a duras penas – suportar todos os pecados capitais humanos...
Conviver com quem amamos – em geral os nossos filhos e depois os outros, sempre nessa linha – com quem herdamos como parentes próximos e distantes, amigos, paixões, amores, desejos, sexo, ou inveja de quem está ao nosso lado, e ainda assim se sente vazio por não ter o que possuímos; com certeza causa em nós muito mais dores do que uma faca nos rasgando de lado a lado. De todas as dores, a mais intensa é a que deixamos nossa mente comandar para o interior de nosso ser...

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